Cobra explicação do Angotti  ministro da Saúde, meio que lavou as mãos

Ontem (02) ao STF o Ministério da Saúde informou ao STF (Supremo Tribunal Federal), que as explicações a respeito da Nota Técnica que contraria a vacina e a ciência. A que diz que as vacinas não tem eficácia e a hidroxicloroquina tem, devem ser cobradas ao secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, e não ao ministro Marcelo Queiroga. A ministra Rosa Weber cobrou explicação sobre o documento que contraria a posição da Organização Mundial de Saúde (OMS), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dos especialistas. No ofício dirigido à ministra, sem entrar em uma análise do mérito da nota técnica, o Ministério da Saúde diz que "as informações prestadas pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde SCTIE/MS serão enviadas a essa Excelsa Corte pelo Secretário Hélio Angotti Neto" e justifica através do art. 23 do Decreto n° 7626/2011, que lhe dá competência decisória para isso. A nota assinada por Angotti, traz um quadro [melhor trazia, já que foi removido] que compara vacinas com a hidroxicloroquina e outras opções de tratamento: ventilação não invasiva, manobra de prona (deixar a pessoa de bruços) e anticorpos monoclonais. Para cada tecnologia, há cinco perguntas, sobre efetividade, segurança, financiamento pela indústria, custo e apoio de sociedades médicas. No final as vacinas aparecem como sem efetividade e segurança comprovadas, com alto custo e financiado pela indústria. No caso da hidroxicloroquina, as respostas são todas inversas. Um documento claramente manipulado.