Delegado diferente entendimento diferente

22/06/2022

O procurador Demétrius Oliveira Macedo, agrediu a socos e pontapés a colega, procuradora-geral da cidade de Registro, no interior de São Paulo. Todo o ato covarde foi filmado por outras colegas que tentavam impedir as agressões. O covarde foi detido pela Polícia Militar e conduzido ao 1º Distrito Policial do município. Na delegacia, Demetrios foi ouvido pelo delegado Fernando Carvalho Gregório. Após ouvido foi liberado, de acordo com o delegado porque "não havia uma situação de flagrante" o delegado declarou "Eu entendi que não havia uma situação de flagrante, e sim um fato criminoso. É claro que deveria ser devidamente apurado. Por isso, fizemos o registro da ocorrência e tomamos todas as diligências cabíveis na ocasião". Toda a ação foi filmada por outra funcionária e mostra o procurador desferindo socos e chutando a colega e agredindo outras. Em uma entrevista o procurador admitiu a agressão e repetiu o que disse em depoimento. "Ele admitiu que agrediu a vítima e alegou que assim o fez por sofrer assédio moral" [Sem vergonha]. A administração municipal emitiu nota de repúdio e manifestou "mais absoluto e profundo repúdio aos brutais atos de violência realizados pelo Procurador Municipal contra a servidora municipal mulher que exerce a função de Procuradora Geral do Município''. Que a vítima e sua família recebam toda nossa solidariedade, apoio e cada palavra de conforto e acolhimento". O município determinou a suspensão do procurador de sua função, sem pagamento de salário. Hoje (22) a Polícia Civil informou que pediu a prisão preventiva do procurador Demétrius Oliveira de Macedo, de 34 anos, que agrediu uma colega de trabalho, em nota, a corporação declarou que o pedido de prisão é de autoria do delegado Daniel Vaz Rocha, do 1º Distrito Policial de Registro. De acordo com o despacho do delegado, o acusado em liberdade "expõe a perigo" a vida das mulheres envolvidas e a ordem pública. A fundamentação do pedido conta com vídeos, fotos e depoimentos que registram a agressão. Será preciso investigar também porque o delegado Gregório não teve o mesmo entendimento do fato e porque liberou o covarde.