Erraram ao submeter-se aos desvarios de um presidente mordido pela mosca do poder.

27/01/2022

O general da reserva Otávio do Rêgo Barros, que ocupou o cargo de porta-voz da Presidência neste governo, disse nesta quarta-feira (26) que as Forças Armadas não têm culpa pelos "erros grosseiros" da atual gestão federal. Rêgo Barros deixou o governo em outubro de 2020 e, atualmente, o posto de porta-voz está subordinado ao Ministério das Comunicações. Em um artigo escrito pelo general e publicado pelo jornal O Globo, ele declara. "Uma das táticas formuladas pela esquerda para atacar o atual mandatário é atribuir os equívocos do governo às Forças Armadas". Rego Barros comete equívocos no artigo, A esquerda não tem precisado até agora fazer nenhum ataque ao governo [é exatamente oposto]. O principal candidato da dita esquerda hoje, tem uma larga vantagem nas pesquisas de intenção de votos, como uma vaga, mas possível hipótese de vencer em primeiro turno. O governo hoje, não precisa que a oposição faça nenhuma ação contra ele, todos os seus atos falam por "si". Em momento nenhum os equívocos [sendo econômico no adjetivo] do governo, são atribuídos às Forças Armadas, a submissão sim. É o manda quem pode... obedece quem tem juízo. O comando-geral do Exército, através do general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, deliberou a necessidade de vacinação e do comprovante para os membros da força, no retorno ao trabalho agora em 2022, o fato irritou o presidente, que enviou interlocutores para "conversar" com o general. O contra-almirante Barra Torres, presidente da Anvisa, também chateou o governo. Para Torres, que o mandato termina esse ano, o presidente já prepara uma nova indicação, e para Nogueira, resta esperar. Erraram ao submeter-se aos desvarios de um presidente mordido pela mosca do poder.