Façam suas apostas!

15/05/2022

Nomeado recentemente para o comando do Ministério de Minas e Energia e conter a alta dos preços dos combustíveis, o primeiro ato do ministro Adolfo Sachsida à frente da pasta foi entregar à equipe do ministério da Economia estudos sobre a privatização da Petrobras. Articuladores da reeleição do chefe do Executivo federal estão divididos. Enquanto uma parte acredita que essa pauta tem força eleitoral, outra diz que a privatização nesse ano, pode manchar a imagem do presidente e dificultar seu plano de seguir no comando do país. Interlocutores do Palácio do Planalto afirmam que a proposta pode virar "um tiro no pé" [mais um]. Esses mesmos aliados dizem que o anúncio do governo já começa a ter o efeito contrário ao desejado. O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, afirmou que, caso o presidente Jair Bolsonaro "ouse pautar a privatização da Petrobras", a categoria entrará imediatamente em greve, o petroleiro alertou ainda que esta seria "a maior greve da história". Já os caminhoneiros devem se reunir ainda hoje(15) para decidir se a categoria vai fazer greve nacional em protesto contra a alta de 8,87% no preço do diesel. Embora o presidente continue a culpar a Petrobras pelos aumentos, se eximindo de qualquer responsabilidade, diminui a cada dia o número de profissionais da categoria que continua a comprar esse discurso, conclusão de próprios aliados. integrantes do Ministério de Minas e Energia tentam alterar a fórmula do cálculo dos preços dos combustíveis. A solução para baratear os produtos nos postos revendedores. No entanto, o próprio presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, afirma que a empresa irá manter a política de preços (de alinhamento ao mercado internacional). A bolsa de apostas no Palácio já está circulando, quanto tempo para a queda do novo ministro Sachsida.