Fora Flavio Bolsonaro
A chapa que cada vez mais quente no PSL, partido do presidente Bolsonaro. Que as instituições sempre foram alvos sistemáticos do clã bolsonaro, não é nenhuma novidade. Alguns órgãos da grande imprensa e os próprios militares acreditavam que como um gênio, bastaria ordenar que ele se recolheria a lampada novamente, um grande engano, ao chegar ao poder a frase principal é "eu que mando". Por uma questão de sobrevivência no poder, o clã resolveu moderar e revesar um pouco os ataques, agora ao invés de todos juntos fazem um de cada vez. O partido esta a beira da implosão, com suas figuras principais cada vez mais enrolados em denuncias de nepotismo nos gabinetes, das famosas rachadinhas, e de recursos incompatíveis com seus rendimentos, alem do caso Queiroz. A crise se instalou. Ao ponto do líder do governo no senado Major Olímpio, num gesto ate então impensável, pedir a saída de Flavio Bolsonaro, filho do "chefe", do partido. Segundo o senador Olímpio, Flavio estaria envergonhando o partido frente a nação, um partido que levantou durante a companha a bandeira conta a corrupção, ter um senador que não assinou o requerimento de criação da CPI da Lava Toga e uma vergonha. "Gostaria que ele saísse hoje mesmo", afirmou o parlamentar. o Major Olímpio descartou a possibilidade de ingressar com uma representação no Conselho de Ética pelo fato dele não ter transgredido nenhuma das normas do partido. Para ele, o que o filho do presidente fez ao partido foi "Só trazer muita vergonha a nós", afirmou. O racha interno já vem de muito, primeiro o deputado federal Alexandre Frota foi expulso sumariamente do partido, agora no PSDB e chamou o presidente e hipócrita, agora a Senadora Juíza Selma, que após ser agredida por Flávio Boslonaro está deixando o PSL para se filiar ao Podemos. E até o Movimento Brasil Livre (MBL), que foi criado para fortalecer o golpe parlamentar que depôs a presidente Dilma Rousseff em 2016, já demonstrou sua insatisfação com o atual ocupante do palácio do Planalto. O deputado federal Kim Kataguiri, um dos líderes do MBL, diz que o movimento errou ao "não criticar o Bolsonaro antes".