Capitão abate mais um general
Discordar no governo Bolsonaro, equivale a assinar a demissão compulsória. A cada dia a falta de diálogo tem se tornado sua marca registrada. O novo pino de boliche a cair foi o General. Juarez Cunha, presidente dos correios. O general que assumiu a presidência da empresa ainda no governo Temer foi mantido no cargo após a posse de Bolsonaro. Já vinha incomodando as pretensões governamentais por sua posição contra a privatização da estatal, o que já vinha causando mal estar entre ele e a alta cúpula do governo. A gota que faltava veio através de uma foto tirada ladeado por deputados de esquerda, que segundo a interpretação do presidente foi um comportamento sindicalista que degradou a imagem do presidente e por sua afirmação que a estatal não seria privatizada. O general escreveu em uma rede social durante o feriado de páscoa, que dispunha de "argumentos fortes, para demonstrar porque é importante para o país manter a empresa pública [os Correios], inclusive apresentando casos mal sucedidos de privatização de correios pelo mundo". Indo frontalmente de encontro com os anseios privatizantes do ministro da Economia Paulo Guedes.