Momento de lucidez da defesa de Flavio Bolsonaro no Rio de Janeiro
Em um momento de lucidez, a defesa do senador Flávio Bolsonaro apresentou um pedido de desistência ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) do habeas corpus que solicitava a anulação das provas obtidas na investigação do caso Queiroz, sob o argumento de desrespeito ao foro privilegiado. O recurso havia tido parecer favorável do Ministério Público do Rio (MP-RJ), que apontou ilegalidade na investigação conduzida na primeira instância do órgão. O habeas corpus, protocolado pela advogada Luciana Barbosa Pires, pedia a anulação das quebras de sigilo bancário e fiscal determinadas no caso Queiroz, sob o argumento de que Flávio Bolsonaro era deputado estadual à época dos fatos e, por isso, a investigação deveria tramitar na corte especial do TJ do Rio, e não na primeira instância. Com isso, as provas colhidas até agora seriam anuladas e o caso, que corre na primeira instância do MP do Rio, mudaria de foro. O caso seria julgado nesta terça-feira pela 3ª Câmara do TJ-RJ, mas, com o pedido de desistência, não deve mais ser apreciado. Resta saber como fica a decisão do STF, que através do ministro Gilmar Mendes, mandou suspender todas as investigações contra o senador. O pedido foi apresentado, analisado e deferido em uma velocidade incompatível com os ritos jurídicos, normalmente tão demorados. A máxima é a mesma " quem não deve, não teme". É só o senador comprovar suas habilidades de corretor de imóveis, pois as compra e venda de imóveis, foi sua justificativa para as movimentações financeiras consideradas suspeitas e tudo se esclarece. E como diz o paipai 'ponto final'.