NÃO HOUVE AUMENTO DE CASOS, HOUVE DIMINUIÇÃO DAS SUBNOTIFICAÇÕES.

10/10/2019
Foto Divulgação/Delegada Ângela Fellet DEAM
Foto Divulgação/Delegada Ângela Fellet DEAM
Foto Divulgação/Olavo Prazeres
Foto Divulgação/Olavo Prazeres

Segundo a Delegada , Ângela Fellet da Delegacia Especializada de Atendimento às Mulheres em Juiz de Fora, desde que entrou em vigor, em 24 de setembro de 2018 a lei que tornou crime a importunação sexual, a especializada já investigou 28 casos, boa parte no interior de coletivos da cidade. Desta vez um caso ocorreu na última segunda dia (7). Uma adolescente de 14 anos que viajava em um ônibus da linha 204 (Santa Paula/ Centro), quando o ônibus passava pelo Bairro Manoel Honório, Zona Leste de Juiz de Fora, a vítima sentou-se em um dos bancos dos fundos, ao lado de um casal. Segundo ela, o suspeito ficava olhando-a constantemente. Quando o casal desembarcou, o homem que estava sentado à sua frente teria aberto o zíper e exibindo seu órgão sexual. A adolescente tentou desviar o olhar e começou a gritar por socorro, momento em que o motorista e cobrador foram até ela e a auxiliaram, ao mesmo tempo em que acionaram a polícia o homem de 27 anos foi preso em flagrante por importunação sexual. Aos policiais o homem disse que expôs seu órgão acidentalmente, por ter se esquecido de fechar o zíper. O homem foi conduzido a delegacia para prestar esclarecimentos. A delegada disse que o endurecimento das consequências na tipificação penal, que agora prevê prisão de 1 a 5 anos, ajudou para que as subnotificações caíssem e que as vítimas se sentiram encorajadas a denunciar. Aliado a isso as campanhas de esclarecimentos e Juiz de Fora a fixação e cartazes nos coletivos com orientações de como proceder, tem ajudado na denúncia e na prisão do importunador.