Trégua entre governo e PF esta por um fio chefe do órgão pode cair a qualquer hora

13/10/2019
Foto Divulgação/Arquivo PF
Foto Divulgação/Arquivo PF

O Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Federal, investigam o PSL, por um esquema que envolve candidaturas laranjas no estado. Estas investigações já levaram o MP a denunciar o atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que foi candidato a deputado federal pelo estado na última eleição. Contra ele existe a suspeita de ter patrocinado um esquema de candidaturas laranjas com verba pública da legenda. De acordo com as investigação para cumprir a exigência de candidatas mulheres na chapa, o partido teria escolhido quatro candidatas que receberam R$ 279 mil. De acordo com as investigações, pelo menos R$ 85 mil foram destinados a quatro empresas de assessores, parentes ou sócios de assessores do ministro, e cada candidata ficaria com cerca de R$ 48,5 mil. as quatro candidaturas juntas somaram apenas cerca de 2 mil votos. Mesmo com todos estes indícios o presidente declarou em sua live na quinta-feira (10) "o delegado da PF que conduziu o inquérito das candidaturas laranjas em Minas agiu de "má-fé". "E eu não vou falar outras coisas aqui para não me irritar". Com isso A trégua na relação entre Jair Bolsonaro e a Polícia Federal está preste do final. O chefe da PF, delegado Valeixo é seguramente a bola da vez, e pode ser demitido a qualquer momento. Especialmente agora que a investigação deve ampliar seu raio de ação e chegar também ao Rio de Janeiro. Usando de metáforas como o presidente, "se uma fruta apodrece no pé, você não precisa cortar a árvore, mas a fruta precisa ser removida para não contaminar as outras. Só que, é para remover a fruta podre e deixar as boas e não o contrário." O grifo é nosso.