Ninguém pode ser condenado sem provas.
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Quando a realidade dói. Eleito com um discurso que prometeu linha dura contra irregularidades dos políticos, Bolsonaro tem mantido nos cargos os ministros implicados em investigações. E olha que a lista é grande, dos 22 ministros de governo, seis enfrentam acusações e suspeitas na Justiça, em casos sérios. São investigados uso de caixa dois em campanha, improbidade administrativa, desvio de recursos públicos e irregularidades em negócios com fundos de pensão. E o mais recente e barulhento caso que é a suspeita do uso de candidaturas laranjas para fraudar o fundo partidário, que envolve o titular do Turismo, Bolsonaro disse que a "intenção não é atingir o ministro". "Sou eu, Bolsonaro, que querem rotular como corrupto", afirmou, ao rebater as denúncias. Lembrando que esta investigação que teve início em Minas Gerais,podem ter ramificações também no diretório estadual o PSL no Rio de Janeiro. O presidente até o momento permanece inerte as denúncias e não expressou nenhum interesse de afastar nenhum dos investigados. É claro que neste caso prevalece o critério de que ninguém pode ser condenado sem provas.