Com a raposa tomando conta do galinheiro NÃO dá

19/10/2019
Foto Divulgação/Arquivo Internet
Foto Divulgação/Arquivo Internet

De novo! Os critérios de escolha a cargos em órgão do governo está cada vez mais absurda. Chegando ao ponto de depois a demissão do general João Carlos Jesus Corrêa, o governo anunciar como novo presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), órgão responsável pela promoção da reforma agrária em terras improdutivas, o economista Geraldo José da Câmara Ferreira de Melo Filho, dono de fazendas de gado e herdeiro de uma das maiores fortunas do Rio Grande do Norte. Até aí poderíamos acreditar em milagre, daí o fato da família Melo ter cerca de 17 mil hectares de terras no estado, parte desta área improdutiva há décadas, desde a falência das usinas de cana-de-açúcar por má-gestão. Além do fato de nessas áreas improdutivas, haverem cinco acampamentos do movimento, que reivindica a destinação das terras dos Melo para fins de reforma agrária. Não tem como negar, o presidente colocou a raposa para tomar conta do galinheiro. A família do recém nomeado presidente do Incra é recorrentemente ligada a suspeitas de corrupção, escândalos e a jagunçada (pensei que isso já tinha acabado no país). Além de dívidas com estado e união, os Melos devem uma pequena fortuna em direitos trabalhistas, já que desde a falência das usinas poucos trabalhadores foram pagos. O novo presidente do órgão é considerado um latifundiário, escravocrata, que criminaliza a luta social, que rasga a constituição e a CLT da forma mas descarada possível. Qual era mesmo os critérios e regras que seriam aplicadas, alguém lembra?