Novamente a agilidade das ações do governo são questionada nas ações da contenção as manchas de óleo no nordeste
O governo federal está mobilizando equipes para os trabalhos de controle e remoção da manchas de óleo no nordeste do país. Esta é a afirmação do ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles a imprensa. Não existe mérito algum nesta afirmação já que é uma obrigação da união. Entretanto o que sempre é questionado é a morosidade com que as medidas são tomadas. Documento oficial mostra que o ministro só acionou o Plano Nacional de Contingenciamento, 41 dias depois do surgimento das manchas e mesmo assim sem dar conta da real situação, pois o ofício assinado pelo ministro tratava apenas em designar a Marinha do Brasil como "coordenadora operacional" das ações, para prosseguimento no combate às manchas de óleo. Membros do governo que preferem se manter (com razão) no anonimato dizem que o ofício evidencia na realidade, que o próprio governo desconhecia que havia um plano de contingência para lidar com esse tipo específico de situação. Mesmo com um documento oficial com 41 dias de atraso o Ministério nega que tenha havido lentidão nas respostas à tragédia, e que, desde o começo, todos os órgãos já estariam em ação, independentemente de o plano ter sido ou não acionado logo de início. Segundo o MMA, desde 2 de setembro houve ação do Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), integrado pela Marinha, pelo Ibama e pela ANP. O que infelizmente não foi o visto durante o desastre, até hoje, o que se tem visto são força tarefa de governos estadual, municipal e principalmente voluntários, realizando os trabalhos de limpeza, enquanto a união não está conseguindo de nenhuma forma conter o avanço da mancha.