Repotagem de Germano Olveira na revista IstoÉ mostra a milicia digital nos corredores do governo

Em uma reportagem assinada pelo jornalista Germano Oliveira na revista ISTOÉ, ele afirma ter encontrado nos bastidores da presidência "uma assombrosa malha de práticas criminosas que já levaram no Brasil, legal e legitimamente, à abertura de processos de impeachment do mais alto mandatário da Nação". A matéria também aponta para a rede de milicianos digitais operados diretamente do Planalto e investigada na CPI das Fakes News, alvo de denúncia da ex-líder do governo deputada Joice Hasselmann. Com licença da palavra estão transformando o Palácio em um bordel. Transformando a nossa República (que o próprio presidente já declarou não ser simpático) em uma republiqueta de fundo de quintal, uma associação criminosa de milicianos, diz o texto. Na reportagem Germano dá nomes aos bois sem medo. Segundo ele a "quadrilha digital", termo que usa na reportagem, seria chefiada por Dudu Guimarães, assessor parlamentar do deputado federal Eduardo Bolsonaro. De acordo com o texto, "Dudu é o responsável pelo falso perfil Snapnaro, e há outros perfis, igualmente falsos, comandados pelos Bolsonaros - como Bolsofeios, Bolsonéas e Pavão Misterioso". O líder do grupo que coordena todas as ações digitais seria o vereador licenciado, Carlos Bolsonaro e o assessor internacional da Presidência do Brasil, Filipe Martins. Também é formado por três funcionários públicos que operam na criação de notícias favoráveis ao atual ocupante do Planalto, mas também produzem fake news e dossiês contra desafetos, estejam eles dentro ou fora do governo. São eles: Tércio Arnaud Tomaz, José Mateus Salles Gomes e Mateus Matos. depois desta reportagem do colega Germano Oliveira, só nos resta perguntar quantos esqueletos mais serão encontrados enterrados neste governo? Parabenizo o senador Ângelo Coronel, presidente da CPI das Fake News no Congresso, que disse ontem (25) que as investigações devem chegar aos "autores, investidores e patrocinadores de bunkers espalhados pelo país afora para depreciar pessoas que não se importa se entre os chefes das milícias digitais estão filhos do clã Bolsonaro. " e que seu trabalho será imparcial. Que o senador não se deixe intimidar.