Corte-lhe a Cabeça – Parte 2
Ao que parece, até os ministros do STF, corte suprema do país, temem entrar na mira do "corte a cabeça" que ronda a Capital Federal. Tanto que, um dia depois do anúncio feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro da realização de um pente fino, e apertar nas investigações. O Senador Flávio Bolsonaro educadamente pediu, e o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, suspendeu 'todos' os inquéritos que tramitam em todas as instâncias da justiça que tenham o senador e outras pessoas do seu relacionamento envolvidas. De acordo com as alegações da defesa os dados que deram início aos inquéritos foram conseguidos sem a autorização judicial e que em relação ao senador, o Coaf detalhou hora e data de cada depósito de R$ 2.000 feito entre junho e julho de 2017. Foram no total 48 depósitos, somando R$ 96 mil. Se isso não é uma movimentação atípica, competência do Coaf investigar. Não sei o pode ser então. Se os procedimentos do Coaf ao se deparar com esta situação, enviando um relatório detalhado ao Ministério Público, não foi correto. O que será então? Se o Ministério Público do Rio de Janeiro, ao tomar conhecimento do relatório, não fez o correto, em abrir um inquérito para dar prosseguimento às investigações. Então está tudo de cabeça para baixo. Se fosse eu ou você nesta mesma situação, o judiciário já teria colocado toda a nossa vida de pernas para o ar além de já estamos em "cana". Entretanto, o que estamos vendo, é uma completa blindagem a família Bolsonaro e ao ex-assessor e ex-amigo da família Fabricio Queiroz, que desde o início do ano vem sendo notícia, por suspeita de envolvimento com milicianos do Rio de Janeiro e por conta destas movimentações financeira atípicas . Daí então, atendendo a um pedido, temos o resultado. Suspensão de 'todos' os inquéritos que tramitam em todas as instâncias da justiça que tenham o senador e outras pessoas envolvidas... ou "Corte-lhe a cabeça"