O clã não para de crescer.

06/08/2019
Foto Divulgação/Arquivo Internet
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Os jornais e telejornais de domingo (4) publicaram reportagens mostrando que o clã bolsonaro nomeou só 102 pessoas com laços familiares em cargos públicos "O Brasil pode ser considerado um dos maiores cabides de empregos do mundo na máquina pública, sempre usando o dinheiro dos pagadores de impostos para tal", esta fala é do presidente Bolsonaro que se elegeu prometendo acabar com a 'mamata' do apadrinhamento para cargos públicos e a aplicação da meritocracia. O levantamento abrange desde a primeira eleição do patriarca Jair Bolsonaro como vereador no Rio de Janeiro (RJ) em 1989, e envolve todos os integrantes da família eleitos a seguir: os filhos Flávio, Eduardo e Carlos. Dos 286 assessores nomeados nesse tempo, 35% tinham alguma relação de parentesco com o clã, que é acusado de usar esses funcionários como "laranjas". Em sua defesa o presidente disse que já empregou sim familiares como assessores, mas que a época não era considerado nepotismo. Mentira ou ignorância pura e simples. A nomeação de parentes para ocupar cargos na Administração Pública, prática conhecida como nepotismo, sempre esteve presente na política nacional. Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, esta conduta revela-se incompatível com o ordenamento jurídico pátrio, pois, através dos princípios da impessoalidade, moralidade, eficiência e isonomia, evitam que o funcionalismo público seja tomado por aqueles que possuem parentesco com o governante, em detrimento de pessoas com melhor capacidade técnica para o desempenho das atividades. Isso sem falar no pior, que é fato que alguns destes nomeados nunca sequer terem ido ao local onde deveriam trabalha