O sistema (do Inpe) será alterado de modo a atender melhor o cliente final. O que isso significa?
O Ministro da Ciência e Tecnologia, Inovação e Comunicação, Marcos Pontes, afirmou estar procurando um oficial da aeronáutica doutor em desmatamento, para ocupar a vaga deixada por Ricardo Galvão, ex-presidente do Inpe. Estou procurando nome que tenha conexão com Inpe, que tenha conhecimento nessa área (desmatamento) e em gestão", disse Pontes. Descaradamente o ministro (que até então estava muito bem, quieto) disse que sobre o monitoramento do desmatamento, centro da crise entre o Inpe e o governo, o sistema será alterado, de modo a atender melhor o cliente final, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que responde ao Ministério do Meio Ambiente, chefiado por Ricardo Salles. Em outras palavras os resultados serão os que o presidente quiser apresentar. Segundo o ministro, serão colocados mais satélites, a análise será conjunta e a divulgação dos dados será definida junto ao Ibama, mas que será de forma transparente. Pontes explicou que antigamente os dados eram dados ao Ibama antes, que verificava se tinha alguma ação de desmatamento em curso e, só cinco dias depois ,eram divulgados na página do Inpe. Nada disso porém pode alterar o fato de que o desmatamento aumentou e como diz o presidente, ponto final. O ministério também tanta minimizar a demissão de Galvão com o que ele chama de uma dificuldade de comunicação. O Inpe e o Ibama não estavam conversando muito bem. Todo problema começou com o uso incorreto dos dados do Inpe. Os dados do Deter (Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real) são crus, não podem ser divulgados imediatamente", afirmou. "Confiamos nos dados do Inpe, mas talvez a forma dos dados não seja ideal para combater o desmatamento." Ta parecendo até declarações da ex-presidenta. "os dados são crus, não podem ser divulgados, confiamos neles, mas talvez não sirvam". Os dados do Inpe não tem intenção nenhuma de combater ao desmatamento, esta atribuição é do Ibama e precisa ser local. "Mas a questão é que nem todo mundo entende sobre ciência e às vezes interpreta do ponto de vista pessoal", completando que ele também não entende de economia e que, apesar de ter algum conhecimento de diplomacia, não cursou o Instituto Rio Branco, de formação de diplomatas. O que não é aplicado a Ricardo Galvão grande nome na ciência nacional e internacional.