A volta da 'CPMF' rebatizada em tempos de contingenciamento para 'CP'

12/09/2019
ESTELIONATO ELEITORAL
ESTELIONATO ELEITORAL

Analistas políticos já falam em estelionato eleitoral O secretário-adjunto da Receita Federal, Marcelo de Sousa Silva, confirmou, no dia (10), que o governo vai enviar a proposta que reintroduz o imposto sobre transações financeiras, batizado de CP (Contribuição sobre Pagamentos) para reduzir gradualmente os impostos que as empresas pagam sobre a folha de salário dos funcionários. A nova tributação sofre resistências junto ao parlamento e à opinião pública e é frequentemente comparada à antiga CPMF (Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira). Segundo o secretário, cada saque e cada depósito em dinheiro deverá ser taxado com uma alíquota inicial de 0,40% e cada operação de débito e crédito deve ser submetida a uma alíquota de 0,20%. A proposta foi apresentada nesta terça-feira, durante o Fórum Nacional Tributário, organizado pelo Sindifisco Nacional, em Brasília. A ideia do governo é desonerar a folha de salários, demanda do setor de serviços, mais afetado pelas propostas de simplificação tributária em discussão no parlamento. Só que para isso ele estará lançando mão dos recursos dos menos favorecidos, e retirando o seu direito de manter alguma reserva em contas. Já que vai taxar depósitos, saques e operação de débito e de crédito. O setor de serviço grita (com toda razão) por causa de uma política econômica inexistente de um ministro incapaz de apresentar soluções práticas, a conta vem para todos os brasileiros. Infelizmente um estelionato desse pode passar no legislativo, só depende de quanto, sem generalizar os congressistas? Quando fechavamos esta edição, veio a noticia que por conta desta informação repassada, caiu Marcos Cintra, agora Ex secretario da Receita Federal, demitido pelo Ministro Paulo Guedes.

Foto Divulgação/Marcos Cintra Ex secretario da Receita Federal
Foto Divulgação/Marcos Cintra Ex secretario da Receita Federal