Um MP legal, imparcial e justo... Sem coporativismo

16/07/2019
Foto Divulgação/Arquivo Internet
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Os membros do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) estão sendo ridicularizados pelos ministros do STF e pelos brasileiros em geral, isso, depois que avalizaram as palestras do Promotor Deltan Dallagnol como 'filantrópica'. Nunca que me lembre na história mais recente, fomos tratados com tanto desprezo e nossa inteligência tão insultada (estamos vendo agora porque se ataca tanto a educação). O corporativismo tá descarado dentro do Ministério Público Federal. Áudios divulgados neste fim de semana pela Vaza Jato dão conta que o promotor Deltan Dallagnol 'supostamente' articulou com um colega a criação de empresa de palestras no nome de suas mulheres para evitar questionamentos legais. Nos diálogos, Dallagnol diz já ter recebido cerca de R$ 400 mil líquidos em um ano. As revelações também dão nova carga ao debate em torno da criação de uma fundação administrada pelo MPF com R$ 2,5 bilhões recuperados da Petrobras." Membros do CNMP acham que o material não deixa claro a participação do promotor. O ministério público, desde que as denúncias iniciaram, tem usado de dois pesos e duas medidas. As mesmas formas de ação para incriminar suspeitos da lava jato que eram normais à época, agora são ações criminosas e não podem ser usadas de forma alguma como prova de nada. Já passou da hora da Corte Suprema de Justiça da nação (STJ), entrar nesta discussão para pôr um fim neste caso. E antes que alguém nos coloque como esquerdistas, lembro o que sempre falo, combater a corrupção usando meios corruptos não é de forma alguma comum ou certo. As investigações sobre cada denunciado não deve parar de forma alguma, e culpados precisam ser condenados. Mas de forma legal, imparcial e justa. da mesma forma que fazemos nosso jornalismo.