O recorde de maior carnificina em cadeias desde o Carandiru
A taxa de desocupação no Brasil, no trimestre encerrado em junho de 2019, ficou em 12% e a subutilização foi de 24,8%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - Contínua (Pnad Contínua), divulgada ontem (31), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São 12,8 milhões de pessoas sem trabalho no país e 28,4 milhões que trabalham menos horas do que poderiam. No mesmo período do ano passado, as taxas eram de 12,4% e 25,5%, respectivamente. O número de desalentados - pessoas que desistiram de procurar trabalho, se manteve recorde no percentual da força de trabalho, com 4,4%, que soma 4,9 milhões. Certamente será mais um relatório contestado pelo presidente, de um Instituto a serviço de ONGs que faz parte de um complô contra o seu governo. Que mesmo o resultado sendo do trimestre, a culpa é do outro governo. Neste primeiro de agosto o jargão do presidente é "eu só abro a boca quando eu tenho certeza" lembram disso.
Ainda sobre o presidente depois de 15 minutos de uma entrevista ao Jornal O Globo no Palácio do Planalto, a jornalista Jussara Soares, constatou "O presidente Jair Bolsonaro tem um recado claro: ele não vai mudar".
Na entrevista, Bolsonaro revelou a razão de seu ódio ao presidente da OAB Felipe Santa Cruz, a entidade não se dobrou ao desejo do presidente para que fosse, de maneira ilegal, quebrado o sigilo de um dos advogados de Adélio Bispo de Oliveira. Bolsonaro deixou claro que seu governo está a serviço das empresas mineradoras e que o horizonte é de devastação em escala inédita, avisando que pretender criar "pequenas Serras Peladas" no Brasil. Mais tarde ele dirá que toda a reportagem é fora do contexto. Fechando a reportagem lembramos que em sete meses o governo bolsonaro bate um novo recorde a maior carnificina em cadeias desde a registrada no Carandiru (SP) em 2001. Só 15 minutos foram necessários para tudo isso...