Embaixador não é mini presidente
O deputado federal Eduardo Bolsonaro, que a dias corria atrás dos empresários pedindo que se mobilizassem com senadores conhecidos pela sua indicação a indicação para o cargo de embaixador do Brasil em Washington. Declara que promete ser um "mini presidente", caso seja aprovado. Não se sabe o que mudou nem quanto isso custou, mas com tantos planos, aparentemente o filho do presidente da República já conta com votação favorável no Senado. "Um embaixador não pode fazer um juízo contrário àquilo que pediram os brasileiros. Certamente serei um representante do governo, assim como são todos os outros embaixadores nas suas posições", afirmou. "Eu quero reverter essa imagem ruim, porque eu vejo que muito dessa imagem é com base em fake news e em comentários inapropriados. Eu acredito que o Jair Bolsonaro está convergindo para aquilo que os brasileiro pediram. É uma política contra a ideologia de gênero, que olha pelo produtor rural e contra o radicalismo ambiental", declarou ainda. Que visão equivocada é essa de um futuro embaixador? Esta imagem não é fruto de fake news, mais sim da política anti democrática do presidente e o presidente segundo as pesquisas mais recentes não está convergindo para o que os brasileiros pediram e esperam dele. Uma reportagem do Huffington Post (um agregador de blogs noticiosos americano) publicada neste sábado aponta que Bolsonaro negocia caro com o Senado para aprovar o nome de seu filho para o cargo, selecionando cargos em aberto ou por vagar para distribuir a aliados, numa "troca de favores".