Presidente da REPUBLICA, não adota postura republicana
O presidente declarou nesta quarta-feira em evento sobre o setor de aço em Brasília, que não adotará uma postura republicana na presidência da República e indicou que vai mesmo aparelhar órgãos de controle e combate à corrupção, como a Polícia Federal e o Ministério Público. Ele disse ter sido eleito "para interferir" e demonstrou não se incomodar com as críticas. "Se é para ser um banana, um poste dentro da Presidência, eu estou fora, pô!". E ele continua, usando sua paixão platônica por Trump como exemplo diz, "se Acordo de Paris sobre o clima fosse bom, os Estados Unidos não o teriam abandonado, mas afirmou que "por enquanto" o Brasil permanecerá no pacto que visa combater as mudanças climáticas". Banana de forma alguma, mais alguns outros adjetivos com certeza. Enquanto se preocupa em aparelhar instituições sérias do pais e tenta implantar uma sucursal do governo norte americano no Brasil. Deixa de lado uma situação claramente preocupante como a devastação que acontece neste momento especialmente com as queimadas desenfreadas. Tal desatenção governamental terá dois efeitos imediatos ao país.
O primeiro será fazer com que países europeus imponham sérias sanções. Dias atrás, os principais meios de comunicação da Alemanha cobraram punições ao agronegócio brasileiro, que por anos tem sido a mola propulsora do país. Ironicamente quem vai sair ganhando com isso é seu ídolo Donald Trump, o qual Bolsonaro bate continência, que aumentará significativamente sua participação na exportação de grãos.
O segundo efeito e este sim, desastroso ao país, é o lançamento de uma campanha internacional para que o pais perca a soberania sobre o território amazônico e isso não é impossível, se o Brasil for declarado incapaz de preservar a floresta. Como a Amazônia é importante para equilíbrio ecológico do planeta, ela poderá vir a ser declarada patrimônio da Humanidade e não mais do Brasil uma vez que o governo brasileiro age deliberadamente para destruí-la. Banana... de forma alguma, mas inconsequente, quem sabe?