Assim fica mais difícil o que já não esta fácil. 

29/08/2019
Foto Divulgação/Aicsul - Associação das Industrias de Curtume RS
Foto Divulgação/Aicsul - Associação das Industrias de Curtume RS

Em um momento delicado para a economia do pais, mais de 18 marcas internacionais como Timberland, Vans e Kipling suspenderam a compra de couro brasileiro. A decisão das marcas é uma reação à devastação da Amazônia supostamente promovida por fazendeiros. Só no Pará a Polícia Civil já identificou pelo menos 50 suspeitos. Não se sabe ainda o prejuízo que a suspensão acarretará nos negócios do setor, mas a repercussão da decisão de grifes globais representa mais um duro golpe no governo Bolsonaro em todo o mundo. Como já falamos em reportagens anteriores, embora a ministra Tereza Cristina não veja relação, é a forma das empresas de demonstrar sua indignação. "Recentemente, recebemos com muita preocupação o comunicado de suspensão de compras de couros a partir do Brasil de alguns dos principais importadores mundiais. Este cancelamento foi justificado em função de notícias relacionando queimadas na região amazônica, diz o documento enviado pela entidade ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Não adianta festejar acordos comerciais com grandes potências internacionais, os governos facilitam os acordos, as entradas e as saídas de produtos, mais são as empresas que viabilizam estes acordos, efetivando as compras. A suspensão de compras do produto brasileiro no mercado internacional vai tornar mais difícil o que não está fácil.