Não escrevi nem li mais assinei

31/08/2019

Depois de defender com unhas e dentes o contingenciamento de recursos para educação superior no país, O ministro do Educação, Abraham Weintraub, escreveu ofício ao ministro da Economia, Paulo Guedes, onde solicita mais recursos para o MEC. Weintraub afirma no documento, de oito páginas, que o orçamento previsto, de R$ 16,2 bilhões, é menor do que o necessário para a manutenção das atividades da pasta, e pede um acréscimo de R$ 9,8 bilhões. Até aí, nenhuma novidade, já que os cortes foram motivo de protestos em todo o país. Todo mundo já sabia que a redução do orçamento que já era pequeno, traria prejuízos principalmente para a área de pesquisas, menos o ministro Weintraub. Entretanto o que mais chamou a atenção no documento foi o ministro escrever que as verbas previstas para a Educação em 2020 são insuficientes e alertar para o risco de "paralização" além de citar que poderá haver "suspenção" de pagamentos. Não tenho nem mais o que dizer da educação, com erros tão grotescos em um documento oficial escrito pelo ministro da Educação. Ministro a grafia correta das palavras é "paralisação" e "suspensão". Para justificar o ministro diz não ter escrito o oficio, mas que leu e deixou passar o que torna sua desculpa naquela estoria de remendo novo em pano velho. Não da certo.