Eles são quase onipresentes, mais seus dias estão contados...

04/07/2019
Foto Divulgação/Arquivo Internet
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Os smartphones têm se tornado quase onipresente na vida do planeta, suas multifunções tem transformado a forma das pessoas se relacionarem uma com as outras e hoje são ferramentas indispensáveis no mundo dos negócios. Só que, segundo técnicos da gigante do mercado "Samsung", em breve tudo isso pode ficar no passado, ou seja, está decretado o fim dos smartphones. Uma corrente cada vez maior de especialistas acha que os smartphones estão com os dias contados. Segundo a empresa que foi líder do mercado em 2018, vendendo 292 milhões de aparelhos 20,8% do total vendido no mercado. DongJin Koh, presidente da divisão de celulares da empresa, disse recentemente em um entrevista, "Deste ano em diante, talvez uma nova era esteja chegando, com tecnologias se misturando e agindo juntas. A nova era está à nossa frente." O maior indicador para esta argumentação vem do fato de no ano passado as vendas do equipamento caíram 8% em relação a 2017, segundo fontes ligadas a empresa a maior queda da história. Para justificar o declínio nas vendas dos aparelhos os especialista listam o fato de as pessoas demorarem cada vez mais para trocar o celular e os preços altos cobrados pelos fabricantes, segundo um estudo do banco J. P. Morgan, as disputas entre os países podem tornar os iPhones 14% mais caros, mas essa análise é superficial. Pelo menos é isso o que diz outra autoridade mundial no assunto, o também sul-coreano Kang Yun-Je, chefe de design da Samsung. Com o avanço do 5G associado à internet das coisas, é provável que novos dispositivos que o mundo nem sequer conhece dominem por completo a comunicação e interação entre as pessoas, tornando os smartphones ultrapassados. Enquanto isso não acontece, continua cada vez mais acirradas as disputas de mercado. Segundo dados do IDC, a liderança da Samsung é acompanhada de perto pela americana Apple (que detém 14,9% de participação) e pela chinesa Huawei (14,7%, praticamente empatada no segundo lugar). Em quarto lugar aparece outra chinesa, a Xiaomi (8,7% de mercado), que nos últimos dois anos tem adotado uma política agressiva de lançamentos e já é considerada uma ameaça pelos norte ameicanos. Resta-nos aguardar.