Ministro da Educação bate boca com manifestante e indios no Pará

Parece até ser um critério para cargos no ministério do 'novo governo', ter especialização em antipatia. Não que sejamos simpáticos com o assédio que manifestantes fizeram ao ministro da Educação Abraham Weintraub e sua família. O ministro que passa férias com a família Alter Chão, no Pará (férias em três meses de mandato), bateu boca com integrantes de um movimento angajamundo, que mostravam cartazes contra os cortes nas universidades federais pelo país. Em um recente entrevista o ministro confundiu o sobrenome do escritor Franz Kafka por kafta em razão disso entregaram uma almôndega árabe (kafta) ao ministro durante um jantar. Visivelmente irritado o ministro tomou o microfone das mãos de músicos que se apresentavam no local e destilou críticas ao PT, Lula e Che Guevara. Isso só fez atrair outros manifestantes. Antes de sair do estabelecimento Abraham pegou a filha caçula no colo, aparentemente a criança chorava, enquanto discutia com um homem indígena. "Não é porque você está com um cocar que você é mais brasileiro que eu, seu babaca", gritou. A família do ministro o convenceu a deixar o local. Voltamos a dizer que tais ataques são totalmente desnecessários e inadequados. Mas como diz o ditado "quando um não quer... dois não brigam".