Estamos oficialmente em recessão técnica.
Os registros econômicos em retração de 0,13% colocou o brasil em situação de recessão técnica comprovada. O nível de atividade já havia recuado 0,2% nos três primeiros meses deste ano, contra o último trimestre do ano passado. Mas a estagnação econômica não é nova, ela acontece desde 2015, em uma paralisação econômica orquestrada, visando a derrubada do governo. PIB brasileiro recuou 3,55% naquele ano, 3,30% em 2016, no governo Michel Temer, rastejou com crescimento de 1,06% em 2017 e 1,12% em 2018 e agora está oficialmente em recessão. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na recessão técnica é considerada a possibilidade de recuperação no curto prazo. Mas o fato é que os indicadores não são bons. O setor de serviços, por exemplo, registrou queda de 0,6% no segundo trimestre. A produção industrial teve queda de 0,7% e as vendas do comércio caíram 0,3%. A política econômica do ministro Paulo Guedes, de acordo com sua fala em um encontro na tarde de ontem (12), pretende deixar para a iniciativa privada a responsabilidade para o crescimento, um mito que não deu certo em canto algum do mundo. O problema é que não temos uma proposta concreta que crie credibilidade dos investidores e os faça investir para o aumento do nível de consumo e a retomada do crescimento. De concreto é a triste constatação de que estamos oficialmente em recessão técnica.