Negocio da China pra' quem?

22/07/2019
Foto Divulgação/Arquivo Internet
Foto Divulgação/Arquivo Internet

A tão festejada venda da Embraer para a Boeing foi sem dúvida um negócio da China para a Boeing e um desastre para os brasileiros. A Embraer por ocasião da venda, tinha uma carteira de encomendas de aviões de até 150 passageiros, maior tanto que a da Boeing quanto da Airbus. Graças a esta aquisição a americana passou a ter um aparelho a venda no mercado, depois do desastre do 737 Max, das 376 aeronaves fabricadas, pelo menos 35 novinhas em folha, estão abandonadas em um cemitério no deserto da Califórnia, até a brasileira Gol teve oito aviões parados. O prejuízo, por baixo, considerando o preço de US$ 12 mil dólares por dia do aparelho, passa fácil de US$ 4,5 milhões diários, sem contar os custos de pessoal, instalações e peças de reposição imobilizados pela paralisia dos aviões, nem as perdas concorrenciais com a redução de voos. Com este ato, matamos a indústria aeronáutica, como matamos nos anos 60 a possibilidade de uma indústria automobilística, como matamos - duas vezes - a indústria naval, a de informática e, agora, vamos completando a morte da indústria de máquinas e equipamentos, que não preservamos no acordo com a União Europeia. E ainda festejam estes acordos unilaterais, lembram da dispensa de visto de entrada para americanos... só para os americanos.

"fotos, publicadas pelo jornal inglês Daily Mail