O que era dificil ficou pior.
Cirurgias Eletivas, são procedimentos de alta e média complexidade que são realizados sem caráter de urgência, em qualquer especialidade e pelo SUS. O que já era muito difícil de realizar, ficou ainda mais. É que o Governo de Minas interrompeu a liberação de novas autorizações para a realização destes procedimentos. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) justificou a medida, em nota divulgada nesta sexta-feira (26), afirmando que o recurso federal repassado já foi executado pelos municípios, sendo necessária nova publicação por parte do Ministério da Saúde para custeio do programa. A SES informa ainda que os procedimentos já agendados não serão cancelados. A nota ainda informa que que a medida inclui os hospitais ligados ao Estado, mas que os municípios são responsáveis por regular o acesso aos procedimentos e pelo controle dos agendamentos. Segundo a pasta, esses prestadores fizeram contratos com os municípios que, por sua vez, receberam uma fração do recurso total - R$ 15,2 milhões -, repassado pelo Ministério da Saúde ao Estado de Minas Gerais, para custear os procedimentos. O texto reforçou, no entanto, que está garantido o direito, a todos os municípios, de solicitar cota extra para realizar as cirurgias, a serem pagas com recursos próprios, mas que está suspensa a liberação de novas autorizações por parte do Estado. O que é necessário levar em consideração é que cirurgias hoje eletivas, podem rapidamente evoluir, se tornando de urgência. É aí, entra o fator custo. Um procedimento que poderia ser menos complexo e consequentemente mais barato, ao se tornar de urgência, também se torna mais caro e o pior soma mais risco a vida do paciente. Existem economia que como diziam os antigos, é cobertor curto, se cobre a cabeça... descobre o pé.