O cheiro do descaso

04/08/2019

A estiagem recorde deste mês de julho, além das queimadas como as últimas no Morro do Cristo, quem caminha às margens do Paraibuna ou mesmo dentro dos veículos que circulam pela Av. Brasil pode constatar a piora na aparência da água, densa e escura, a seca expõe o lixo depositado de forma irresponsável no curso d'água e lembra a todos onde vai parar boa parte do esgoto produzido nos domicílios e nas indústrias. Enquanto não anda o projeto de despoluição e as chuvas não vêm, a população segue sofrendo com a rotina do mal odores e paisagem desagradável. Uma drenagem no leito do rio poderia aliviar esta situação, mas na realidade o que se precisa e a conclusão do projeto de despoluição. O que a população precisa é saber o que já foi feito, além de espalhar tapumes e container pela cidade. É triste e mostra uma cidade desmantenada com a ambição de ser uma cidade do futuro. Sobre a questão da dragagem do leito, a Cesama afirmou que, em parceria com a Secretaria de Obras (SO), "analisa a viabilidade técnica e financeira de intervenções na calha do rio, uma vez que ele pertence ao Estado". "Os trabalhos ainda estão em estágio inicial, com o levantamento dos requisitos ambientais necessários", completa.