Senado joga água fria na Reforma da Previdência 

13/09/2019

A política interna e externa da agenda governista tem feito estragos em todos os lados, só não vê quem não quer. Os ataques promovidos pelo presidente Jair Bolsonaro a tudo e a todos que se põem contra suas ideias, as declarações em favor do que o mundo mais condena a ditadura, tem isolado o pais, como a muito não víamos. Internamente o que vemos é um Brasil sem perspectivas de melhora. Esta semana o presidente do Senado, Davi Alcolumbre não conseguiu acordo para votar a reforma da previdência, que quer por fim na aposentadoria dos mais pobres da sociedade. Em uma nova tentativa, o senador prometeu para o próximo dia 18 a votação, mais ainda não há segurança quanto esta data. Há uma grande movimentação do Senado, senadores de todos os partidos estão se manifestando contra o atropelo dos prazos regimentais de apreciação do texto. De acordo com o regimento da casa, após a leitura do relatório na CCJ, são necessárias cinco sessões antes da apreciação no plenário. Se aprovada, a reforma ira transferir os recursos da poupança previdenciária para instituições privadas, algo em torno de R$ 1 trilhão. O que poderá, repetimos, poderá criar uma concentração de renda que trará como reflexo uma recessão econômica. Segundo o presidente do Senado "Fiz uma manifestação na semana passada, um desejo pessoal de que pudesse resolver o problema da votação da reforma da Previdência. Mas eu estou submetido a um calendário estabelecido pelos líderes. Como não há consenso em relação à gente tentar antecipar esse calendário, eu vou seguir o acordo com os senadores", anunciou Alcolumbre, jogando um balde água fria nos banqueiros e no governo Jair Bolsonaro .