Não ter recebido qualquer orientação específica ou geral por parte do governo. Não significa que as mudanças já não estão acordadas

26/06/2022
Foto Divulgação/Montagem Ig Economia
Foto Divulgação/Montagem Ig Economia

O indicado pelo governo à presidência da Petrobras, Caio Paes de Andrade, negou que tenha recebido qualquer orientação específica ou geral do governo federal para mudar a política de reajustes que dolarizou o preço dos combustíveis com impacto direto na inflação. A afirmação consta em ata da reunião do Celeg (Comitê de Elegibilidade) divulgada pela Petrobrás. O que contraria uma declaração do próprio presidente da república na quarta-feira (22), quando ele dizia que Caio Paes de Andrade iria mudar os diretores da Petrobras para dar uma "nova dinâmica" à empresa e alterar a política de paridade de preços de importação "se for o caso". Na sexta-feira, Paes de Andrade recebeu o aval do Comitê de Elegibilidade da empresa, foram três votos a favor e um contra do representante dos sócios minoritários. O presidente da Celeg, Francisco Petros. Ele alegou que. "Em relação à capacidade de gestão do candidato, com o devido respeito, não encontrei nos documentos disponibilizados o respaldo que me permita formar uma convicção favorável ao candidato". Com a disposição de Paes de Andrade pela da manutenção PPI, sua gestão, também pode não ter vida longa. Pensando melhor, as declarações do novo presidente da estatal, também servem para eximir o governo de possíveis mudanças que derem errado. "Não ter recebido qualquer orientação específica ou geral por parte do governo. Não significa que as mudanças já não estão acordadas".