PELA PRIMEIRA VEZ WHATSAPP ADMITE USO ILEGAL DA PLATAFORMA NA CORRIDA ELEITORAL DE 2018

09/10/2019

A plataforma de mensagens instantâneas do WhatsApp admitiu que durante as eleições de 2018, houve o envio massivo de mensagens, com disparos automáticos usados por sistemas automatizados. De acordo com Ben Supple, gerente de políticas públicas e eleições globais do WhatsApp, em palestra no Festival Gabo "Na eleição brasileira do ano passado houve a atuação de empresas fornecedoras de envios massivos de mensagens, que violam nossos termos de uso para atingir um grande número de pessoas", além de contrariar os termos de uso da plataforma o TSE também veda o uso de ferramentas de automatização, como os softwares de disparo em massa. A preocupação do governo em barrar o avanço da CPI das Fakes News está exatamente nesse fato, a campanha de Jair Bolsonaro beneficiou-se com o disparo de fake news contra seus opositores. Além do fato das convocações seguirem na direção de marqueteiros e empresários suspeitos de financiar ataques virtuais que alteraram o resultado das urnas, estarem chegando cada vez mais próximo do Planalto, Rebecca Félix da Silva Ribeiro Alves, que hoje é assessora do Palácio do Planalto, foi convocada para depor. Ela trabalhou durante a campanha na casa do empresário Paulo Marinho, apoiador de Bolsonaro, que admitiu em entrevista que atuou para o disparo de informações falsas.