Se ele errou ele que pague Bolsonaro para Milton Ribeiro

O discurso que colocava a cara no fogo pelo ex-ministro Milton Ribeiro, virou memes, logo após sua prisão nesta manhã, pela PF (Polícia Federal). Fez o presidente da república mudar sua fala, agora ele fala sobre o ex-colaborador, "for culpado, vai pagar". E já inicia o distanciamento do ex-ministro. "É como a questão do Milton, lamento. A imprensa vai dizer que está ligado a mim, etc. Paciência. Se tiver algo de errado, ele vai responder. Se tiver. Se for inocente, sem problema. Se for culpado, vai pagar. Ele responda pelos atos dele. Eu peço a Deus que não tenha problema nenhum. Mas, se tem algum problema, a PF está agindo, está investigando, é um sinal que eu não interfiro na PF, porque isso aí vai respingar em mim, obviamente" disse o presidente em entrevista à Rádio Itatiaia. Após dizer em diversas ocasiões ter um governo sem corrupção, agora ele diz. "Eu tenho 23 ministros, tenho mais de uma centena de secretários, mais de 20 mil cargos em comissão. Se alguém faz algo de errado, pô, vai botar a culpa em mim? Vinte mil pessoas. Logicamente, a minha responsabilidade é afastar e colaborar com a investigação. Pode ter certeza que essa investigação, além da PF, não interfiro, deve ter Controladoria-Geral da União, aí sim é um ministério meu, etc. E ajudando para elucidar o caso". Já Ribeiro, em março, declarou à PF que atendia a pedidos direto da presidência. "O presidente pedia que o Ministério repassasse as verbas para os municípios indicados pelos pastores Gilmar Silva e Arilton Moura". Os dois também são alvos da operação da PF. No total, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco prisões preventivas nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal, além de medidas cautelares como a proibição do contato entre os investigados. O presidente afirma. "Em cada ministério, nós temos compliance , então é corrupção "zero no nosso governo". A questão é que ele estaria de conversa meio informal com pessoas de confiança dele", acrescentou o presidente