Uma viagem sem sentido
Algumas iniciativas do governo de bolsonaro, simplesmente são inexplicáveis. Enviar uma comitiva aos EUA, para ser recebido de forma relâmpago pelo presidente Trump e nos jardins da Casa Branca ouvir o ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo dizer "a reunião foi uma forma de emitir sinais à comunidade internacional sobre a parceria entre americanos e brasileiros. Não tínhamos expectativas de sair daqui com nada, mas achamos extremamente significativo que o presidente Trump tenha nos recebido" Chegamos ao mais alto nível de subserviência. Quem também fez parte da comitiva foi o candidato a embaixador, que na saída se recusou-se a responder perguntas em inglês feitas pela imprensa estrangeira (porque será?) e classificou a visita como "simbólica". Para ele, a visita serviu para demonstrar que o governo de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) segue alinhado com os estadunidenses, inclusive no que diz respeito a Amazônia. Não é como pensam os congressistas do Partido Democrata que estão ameaçando o acordo de livre comércio e outras iniciativas do governo Trump, por conta das queimadas. Por enquanto, nenhuma medida concreta foi tomada no Congresso por causa do recesso legislativo, mas os parlamentares prometem apresentar leis assim que voltarem, no dia 9 de setembro.