URGENTE! Alexandre Moraes requer copia de documentos da Operação Spoofing

02/08/2019
Foto Divulgação/Assessoria STF
Foto Divulgação/Assessoria STF

Diantes das novas notícias de que membros do STF estariam sendo vítimas de investigações ilícitas, o ministro Alexandre de Moraes determinou que cópia de todo o material apreendido pelo PF na Operação Spoofing, sejam encaminhadas ao STF em 48 horas. Com esta medida o ministro também tira das mãos da PF e do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do DF, o domínio sobre as informações do inquérito que levou a prisão de quatro suspeitos de serem os hackers das contas do Telegram das autoridades. Segundo as novas informações na vaza jato, o procurador da República Deltan Dallagnol buscou ativamente informações e dados que pudessem constranger o ministro do Supremo Tribunal Federal, Antonio Dias Toffoli, em um momento em que o atual presidente da Corte começava a ser visto como um adversário pela operação. Ainda que ministros do Supremo não possam ser investigados por procuradores de primeira instância (como Dallagnol e seus colegas), mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil e analisadas com a Folha de S. Paulo mostram que o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba solicitou informações sobre as finanças pessoais de Toffoli e sua mulher e a respeito de uma possível ligação de ambos com empreiteiras envolvidas com a corrupção na Petrobras e tambem de Gilmar Mendes e esposa.

Foto Divulgação/Arquivo Internet
Foto Divulgação/Arquivo Internet

Em nota, a força-tarefa da Lava Jato afirma que Dallagnol "nunca solicitou à Receita Federal que investigasse ministros do Supremo Tribunal Federal ou familiares e tampouco orientou os trabalhos do órgão, sequer tendo conhecimento de quem são os auditores responsáveis por eventual ação". Os investigadores salientam que suas ações restringiram-se ao escopo de sua competência, ou seja, a primeira instância do Judiciário. "As informações sobre detentores de foro privilegiado que chegaram ao grupo sempre foram repassadas à Procuradoria-Geral da República, como determina a lei. Algumas dessas informações chegaram à força-tarefa porque ela desempenha o papel de auxiliar da PGR na elaboração de acordos, mas nunca por causa de investigações", acrescenta a nota. 

Se as noticias divulgadas pelo The Intercept Brasil estiverem no material apreendido, prova que a a força tarefa investigou ilicitamente membros do STF, se não estiverem, prova que são materiais distintos e que os hackers não são a fonte do Intercept.